O Outono chegou e trouxe aquela chuvinha que deixa um cheirinho bom entre a vegetação.
Cá estão alguns momentos da "Viagem da Chuva".
As fotos foram tiradas por Céu*. Para quem pensar em "roubá-las" só posso acrescentar uma outra foto que tirei recentemente:
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
A grande viagem - Dias de Melo
O escritor da Calheta do Nesquim virou hoje a última página. Faleceu um Quental, um Nemésio e até uma Correia... Calaram-se as pedras e foi pousada a "pena"...
Entristece-me a notícia e mais ainda a pergunta: "Quem é o Dias de Melo?".
Até quando Dias de Melo continuará a ser, no presente?
A efemeridade e fragilidade das coisas angustiam-me.
Até quando a viagem de Dias de Melo continuará a ter eco neste mundo?
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Preparativos
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Fim-de-semana a acampar
Foi a terceira vez que acampei. A "Isabelita" foi comigo.
Chegámos ao Parque de Campismo da "Vilha" na sexta-feira, dia 29, pelas 19h20.
Meia-hora depois, com algumas estacas tortas pelo caminho, a tenda estava habitável.
Fomos para a Festa. A Festa em si não é que nos atraiu mas sim a "viagem", o "acampar", o "fazer coisas diferentes".
Chegámos ao Parque de Campismo da "Vilha" na sexta-feira, dia 29, pelas 19h20.
Meia-hora depois, com algumas estacas tortas pelo caminho, a tenda estava habitável.
(Foto Céu*)
Fomos para a Festa. A Festa em si não é que nos atraiu mas sim a "viagem", o "acampar", o "fazer coisas diferentes".
(Foto Céu*)
A noite de sábado foi fria e chuvosa. A chuva começou à tarde e "quebrou" o meu momento de descontração.
À noite, foi mesmo o Zeca o ponto alto.
Levei o "Fernando" na mochila e ouvi o Zeca recitar o "Autopsicografia".
O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração
(27/11/1930)
É claro que acompanhei, entre o público, o Zeca...
Que bela escolha, a do Fernando Pessoa.
(Foto Céu*)
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